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A última sexta-feira, 2 de junho, foi dedicada a experiências e demonstrações repletas de interesse científico na EPM-CELP. Criatividade, otimismo e ideias inovadoras, com soluções saudáveis para o ambiente e para o Mundo a partir da reciclagem, orientaram as apresentações de brinquedos científicos de dezenas de alunos, no Auditório Carlos Paredes. Para a edição 2022/2023, Luna Miquidade (8.ºB), António Novo (8.ºB), José Gonçalves (9.ºA) e Hassan Safieddine/Siena Cardeano (7.ºF) foram os grandes vencedores da noite que juntou ciência, reciclagem e ousadia.

Sob o lema “Construir um Brinquedo Científico Reutilizando", este ano letivo, os alunos dos 7.º, 8.º e 9.º anos puderam imaginar, criar e partilhar o seu trabalho através da apresentação à comunidade educativa da EPM-CELP. 

António Novo inaugurou o palco, dissipando dúvidas do público em relação à expectativa da noite. O seu trabalho, “Kart elétrico”, sugeriu a redução de emissões de ruídos e combustão. Tão complexo, quanto eficaz no seu desempenho, o brinquedo provou o engenho do seu criador e conquistou a admiração do público e do júri constituído por professores da Escola.

   

No rol das apresentações, os brinquedos demonstraram, cada um à sua maneira, leis da física e da química na perspetiva de melhorar o mundo e o ambiente, reduzir as poluições, impulsionar a tecnologia e gerar dinamismo comercial e social. É o exemplo do “Drone Caseiro” de José Gonçalves, também vencedor desta edição. O brinquedo, construído respeitando todas as leis e teoremas da física, como a gravidade e a Lei da Ação e Reação, foi igualmente uma atração merecedora de aplausos da plateia.

Outro momento marcante foi proporcionado por Luna Miquidade. A aluna demonstrou habilidade e criatividade na construção de um brinquedo inspirado em demonstrações de "fotografias em três dimensões". O brinquedo científico, a que atribuiu o nome de “Mini holograma”, projeta a imagem tridimensional obtida a partir da projeção da luz sobre figuras bidimensionais. O trabalho garantiu-lhe um dos lugares na cerimónia da apresentação e divulgação dos vencedores do Prémio Melhor Brinquedo 2022/2023.

Tal ousadia e sucesso foram experimentados igualmente pelos alunos Hassan Safieddine e Siena Cardeano. A dupla projetou um “Pega Água”, brinquedo através do qual ganhou menção no pódio. Na noite “científica”, outros brinquedos comprovaram a criatividade, engenho e esperança dos nossos alunos. “Fábrica de bolhas”, de Thayrah Hamide, “Simulador de Sismos”, de Matilde Amaro, “Robô Espacial”, de Taís Pedro, são outros exemplos de criatividade conseguida.

   

A iniciativa, dinamizada pelo projeto “Mãos na Ciência” e pelo grupo disciplinar de Ciências Físico-Químicas, envolveu, ainda, a habitual exposição, este ano excecionalmente no espaço Mãos na Ciência - CCVnE, onde os alunos visitantes experimentaram os brinquedos e ouviram a explicação dos professores. O projeto pretende aproximar os conteúdos abrangidos pelo programa da disciplina e, sempre que possível, promover o trabalho em equipa, visto poder envolver, sempre que necessário, a ajuda dos professores, encarregados de educação ou especialistas. O projeto promove, ainda, a interdisciplinaridade e o tempo de qualidade em família. 

   

No passado dia 3 de junho, a EPM-CELP abriu as suas portas a pais e encarregados de educação que, acompanhados pelos seus filhos, percorreram os diferentes espaços de exposições, vivendo momentos de partilha, de formação e de enriquecimento da família. No Pátio das Laranjeiras e áreas adjacentes, bem como no espaço Mãos na Ciência, houve ainda oportunidade de os alunos mostrarem orgulhosamente os seus trabalhos.

Foram, há dias, anunciadas as cinco obras finalistas da primeira edição do Prémio Nacional de Literatura Infanto-juvenil, instituído este ano pela Associação Kulemba. Dentre as eles, destacam-se dois livros editados pela Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP), “Casa em Flor”, de Rogério Manjate, e “Lamura”, de Suzy Bila.

Num comunicado de imprensa da organização, o júri, constituído por Alberto da Barca (presidente), Marcelo Panguana e Angelina Neves, refere que a obra Lamura, de Suzy Bila, “reflecte sobre o sofrimento das crianças a quem é roubada a infância, fala-nos da desumanidade com a qual vivemos todos os dias. É uma narrativa contada de uma forma sóbria, sedutora, suave e poética. As ilustrações são pinturas bonitas feitas pela própria autora que expressam de forma viva, vibrante, a história e o sentimento da autora”.

Quanto a “Casa em Flor”, de Rogério Manjate, a obra é finalista porque, neste caso, a poesia pode funcionar para os leitores infanto-juvenis como elemento que ajuda a gostar da arte do verso, da palavra elaborada, que ajuda a sonhar ao estar combinada com uma ilustração notável.

As obras foram selecionadas obedecendo a critérios como a Mensagem, a Criatividade, o Ritmo e a Ilustração. Os membros do júri voltarão a reunir para apurar o grande vencedor, que será anunciado durante a sexta edição do Festival do Livro Infantil da Kulemba (FLIK 2023), entre 14 e 17 de junho, na Cidade da Beira.

Refira-se que foram também selecionados os livros “Os pintores de sonhos”, de Carlos dos Santos; “A revolta dos bichos”, de Miguel Ouana e “Mungadze, a lenda do reino musical”, de Agnaldo Bata.

O aluno da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP), Gabriel Wane, do 7ºA, distinguiu-se na 17ª edição do Campeonato Internacional de Cálculo Mental “SuperTmatik”, referente ao ano letivo 2022/2023, ao conquistar a 88.ª posição no seu escalão, um lugar honroso no top 100, em disputa com vários milhares de concorrentes de cada ano de escolaridade.

Ontem, logo pela manhã, o refeitório da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) foi “tomado de assalto” por alunos, pequenos, de todas as proveniências e etnias, cuja identidade comum se manifestou através da indumentária e sorrisos inocentes.

 

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