EPM-CELP limpou a praia e recolheu 120 sacos de lixo diverso

Para dezenas de alunos, professores e encarregados de educação da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP), a manhã de descanso do último sábado foi substituída por limpeza na praia, onde recolheram cerca de 120 sacos de lixo diverso. Desde garrafas de plástico, roupa, casca de lanho, copos de café a pratos descartáveis e ​às pequenas palhinhas, o grupo esforçou-se por restaurar o ambiente da frente 5, entre o Clube Marítimo e o Centro Comercial Baía Mall, devidamente munido de sacos de lixo e luvas.

A iniciativa, integrada no “World Clean Up Day 2023”, teve como propósito limpar a praia próxima à nossa Escola e, paralelamente, chamar a atenção da população sobre o destino do lixo e a preservação do meio ambiente. E neste ano, a EPM-CELP voltou a estar em destaque, com resultados satisfatórios: 120 sacos de lixo recolhidos em três horas de trabalho intenso.

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De acordo com a Adjunta da Comissão Administrativa Provisória, Cristina Viana, “esta ação vem reforçar a união da nossa comunidade educativa, que envolve a participação de todos em projetos importantes para a cidade, para o país e para o mundo em que vivemos. Isto é o sinal de que estamos comprometidos com as causas ambientais e que exercemos uma cidadania ativa que procura também sensibilizar a sociedade, através destas ações, para a preservação do nosso planeta”.

Para a responsável, estas oportunidades lúdicas e pedagógicas são inspiradoras para que os alunos trabalhem, no seu dia a dia, em diferentes projetos, promovendo o sentido de responsabilidade sobre o meio em que estamos inseridos”. Segundo Cristina Viana ,“esta é a nossa maior missão, criar cidadãos ativos, responsáveis, participativos e conscientes dos desafios do futuro”.

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Rui Carimo, encarregado de educação na Escola, afirmou que, para além da limpeza, a ação foi um forte motivo para a criação de laços de amizade e comunhão entre professores, alunos e pais. “É impressionante a quantidade e a diversidade de lixo que se encontra. É neste tipo de atividades que tomamos consciência da dimensão do lixo que há nas praias. Por isso, apelo para que toda a população, escolar ou não, contribua com campanhas como estas de sensibilização e educação”, referiu o pai, acrescentando que “para além da educação, é preciso responsabilização de todos para que futuramente não haja necessidade para campanhas de limpeza”.

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É essa a mensagem que defende a ativista ambiental da Repensar, Serenella Samuel, que encontra na falta de fiscalização e de responsabilização, a explicação para a quantidade de lixo encontrado. Facto curioso é que, mesmo depois da proibição do consumo de bebidas alcoólicas na praia, as garrafas não deixam de inundar estes locais. “Então, há problemas na fiscalização. As pessoas continuam a beber na praia. Esta é a frente com mais lixo. Tirámos uma boa parte, mas acredito que das próximas vezes encontraremos mais”, disse, explicando que “é preciso investir mais na educação ambiental”.

Refira-se que a EPM-CELP participa em campanhas de limpeza da praia no contexto de “World Clean Up Day” há já vários anos, tendo neste voltado a registar a colaboração da UPA – Unidos pelo Ambiente, na organização da nossa participação.

 

 

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